22/04/2010

O amor incondicional da esposa







O amor incondicional da esposa




(Varoas leiam com o coração aberto para Deus)


E quanto ao relacionamento da esposa com o marido? Devido ao fato de o problema de maridos não-cristãos se casarem com mulheres cristãs ser mais sério e prevalente do que o contrário, gastaremos consideravelmente mais tempo com esta questão.


A Bíblia nos ensina em Efésios 5:22, “Mulheres, sejam submissas aos seus maridos.” Essa submissão deve ser incondicional? Certamente, se ela o respeita, e ele é merecedor deste respeito, ela deve se submeter a ele.

Mas e se ele torna-se um patife, um bêbado, um adúltero ou bate na esposa? Ela ainda deve se submeter a ele? Ela deve viver como um capacho em que ele pisa? A Bíblia fala especifica e diretamente desta questão. Não há necessidade de especular ou adivinhar sobre o que ela deve fazer quando estiver casada com tal marido.

Mateus 18:21-22 se aplica a ela do mesmo modo que ao marido:
“Pedro aproximou-se de Jesus, e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ Jesus respondeu: ‘Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.’”

Se ela é cristã, esta passagem não deixa outra alternativa senão perdoar sempre que o marido pecar contra ela.


Um marido tirano

Deus lida mais especificamente com esse problema em 1 Pedro 2 e 3. Em 1 Pedro 2:18-24 Deus fala do servo que trabalha para um mestre cruel, rude e despótico:
“Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus.

Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis?

Mas se, fazendo bem, sois afligidos, e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.

O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente; levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, morte para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.”
Nesse versículo Deus indica que é nossa missão na vida suportar pacientemente as injustiças, os reveses, e o abuso dos que estão acima de nós. Não devemos revidar. Devemos pensar que Deus nos chama para caminhar nos passos do Senhor. Devemos tê-lo como nosso exemplo, e o sofrimento por que Ele passou inclui a morte na cruz.

Nos versículos iniciais de 1 Pedro 3, Deus liga as admoestações de 1 Pedro 2 à esposa que é casada com um marido não-cristão.

A Bíblia exorta em 1 Pedro 3:1-5:
“Semelhantemente vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; considerando a vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestido; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos.”

A importante expressão “do mesmo modo” no versículo 1 liga estes versículos do capítulo 3 à instrução dada no capítulo 2. Efetivamente, Deus está exortando:
“Se mesmo um servo de um mestre cruel deve suportar pacientemente o abuso, então, também, a esposa que é casada com um marido cruel deve suportar pacientemente o abuso.”
O versículo 1 do capítulo 2 enfatiza que o marido neste caso não obedece a Palavra.
Ou seja, ele está em rebelião contra Deus. Ele não dá atenção às leis de Deus que dizem que o marido deve amar a esposa e perdoá-la repetidamente.

A expressão “do mesmo modo” também implica que ele, como o mestre de 1 Pedro 2, possa ser injusto, cruel e um tirano no lar. A razão humana pode conclui que com esta condição em casa, a esposa tem todo direito de se separar do marido porque ninguém deve viver em tamanha infelicidade, em tão difíceis condições.

Deus tem uma resposta diferente.
A palavra “divórcio” não deve fazer parte do vocabulário da esposa. Ela deve amar o marido como Deus manda. Por Deus sempre desejar o melhor para a raça humana, as leis de Deus são as únicas leis confiáveis para seguir. Deus diz que ela deve ser silenciosamente submissa ao seu marido.

Dois princípios são estabelecidos em 1 Pedro 3:1. O primeiro é que ela não deve importunar ou acusar o marido. O segundo é que ela deve se submeter a ele.

A inclinação da esposa temente a Deus é a salvação de seu marido, quando ele não foi salvo.
Ela deseja isso sinceramente pois sabe que o marido é comandado pelo inferno; ele está sob a ira de Deus devido aos seus pecados.

Ela deseja a salvação pois fica embaraçada ante seus amigos e parentes por estar casada com um marido ímpio. Ó, como ela ficaria feliz se seu marido fosse um cristão como tantos outros maridos que ela vê na Igreja todo domingo.

Ela deseja sua salvação porque sabe que isso será o fim do trauma de estar casada com um marido tirano. Ela sabe que ao ser salvo, seu marido desejará o melhor para ela e irá mostrá-la seu amor, pois o marido cristão deseja obedecer a ordem de Deus de amar sua esposa como Cristo amou a Igreja.

Sendo assim, há muito em jogo quando ela ora pela salvação do marido. Ela sabe que a salvação vem através da palavra de Deus e que ela é guiada por Deus para ser um testemunho da palavra. Ela aproveita todas as possíveis ocasiões para dividir o evangelho com o marido. Certamente, ela pensa, suas ações estão de acordo com o desejo de Deus.



Sem a palavra

Deus diz, “Não!” se seu marido deve ser salvo, ele o será sem a Palavra. Por que Deus ensinaria este, aparentemente, caminho impossível? Deus salva os maridos ímpios de um modo diferente do que salva os outros? Isso não pode ser verdade. Então por que este conselho para a esposa ficar em silêncio?

Podemos começar a entender quando observamos a condição especial que prevalece no relacionamento entre marido e esposa. Quando levamos o evangelho a outros, eles sabem um pouco sobre nossas vidas pessoais. Portanto, tudo o que o ímpio vê é o evangelho em si.

Se um ministro prega do púlpito, “Portanto disse o Senhor”, enquanto é um fato notório que ele vive em pecado, sua pregação terá pouco poder. Os que o ouvirem falar acharão que ele é um hipócrita. Em tal caso os élderes devem conversar com o pastor, e até mesmo privá-lo de sua função de pastor, se necessário.

Do mesmo modo, se conhecemos alguém que parece ser um ardente testemunho do evangelho, e ainda assim não vive o evangelho, não o levaremos a sério. Ele também será visto como um hipócrita.

No relacionamento do casal, este problema torna-se enorme. Uma Igreja pode conhecer algo sobre as opiniões e atos de seu pastor, mas não tudo. Um ímpio pode conhecer algo sobre a pessoa que está testemunhando para ele, mas não tudo.

Mas um marido sabe mais do que qualquer outro dos pensamentos e atos de sua esposa. Ele vive, e pode ainda estar vivendo com ela, no mais íntimo relacionamento. Está com ela quando ela vai para a cama e por toda a noite. Ele está com ela pela manhã antes que ela tome sua primeira xícara de café.

Está por perto quando ela está tensa, cansada, deprimida, ou furiosa.
Devido à intimidade do casamento, ele sabe como ela anda, como o olha, como o recebe quando chega do trabalho, como coloca comida na mesa, e outros incontáveis maneirismos, e sabe também os sentimentos da esposa.
Portanto, mesmo ela parecendo ser uma boa Cristã, indo à Igreja e insistindo para que ele se arrependa de seus pecados e confie em Cristo como seu Salvador, seu marido conhece o modo como ela vive, que às vezes pode ser diferente do que ela prega para ele.
Ele pode se convencer de que não quer este tipo de cristianismo para ele, pois só vê hipocrisia em sua esposa.

Ele pode não saber que a Bíblia diz que a esposa deve desejar sinceramente perdoar o marido, sempre.
Ele pode não saber que a Bíblia diz que a esposa não deve nutrir ressentimentos contra o marido.
Ele pode não saber que a Bíblia exorta os cristãos a caminhar pacientemente.
Ele pode não saber que a Bíblia estabelece que o corpo da mulher pertence ao marido e, portanto, na cama ela deve se dar apaixonadamente, espontaneamente.

Ele pode não saber que a Bíblia diz que a esposa deve se submeter ao marido de todas as formas.
Ele pode não saber que sua esposa deve aceitá-lo sem reservas de nenhum tipo.
Ele sente que as ações de sua esposa não podem ser medidas por suas palavras.
Ela diz ao marido para ir à Igreja, obedecer Deus, e ser melhor no casamento, mas ele lembra das vezes em que a esposa reagiu do mesmo modo que um ímpio, e com isso ele se convenceu de que a esposa é hipócrita.

Sua resistência contra o evangelho fica maior quando ele sente que a esposa nutre sentimentos ruins contra ele.

Ele pensa sobre a atitude da esposa com ele, seu ressentimento, sua frieza na cama, seus maneirismos e palavras sugerem que ela seria mais feliz sem ele, e ele sabe muito bem de uma coisa: se isso é ser salvo, ele não quer ser parte disso.

Se o marido faz coisas ruins com a esposa, sua congregação olhará para ela como uma adorável filha de Deus que está casada com um marido que não a merece.

Quando ela está com os amigos, quando fala com o pastor, quando senta na Igreja, ela parece ser uma amável, devotada esposa que fica feliz ao fazer a vontade de Deus.
Nenhuma das pessoas da congregação sabe dela o que o marido sabe.
Eles não podem saber quão fria e resistente ela pode ser na cama.
Eles não sabem do ressentimento que ela nutre pelo marido.
Nem podem saber a intensa frustração de um marido que vive com uma esposa que no mais íntimo relacionamento do casamento não pratica o que prega.

Sendo assim, em 1 Pedro 3:1 Deus admoesta a esposa para que ela alcance o coração do marido pela mais silenciosa submissão.
Deixe-a silenciosamente obedecer a lei de Deus sem pregar ao marido.

Devido à tremenda intimidade existente entre o marido e a esposa, suas ações falarão muito mais alto que palavras.

A mesma admoestação se aplica o marido que está casado com uma esposa ímpia. Se a vida íntima do marido não está de acordo com Cristo, a esposa irá vê-lo como um hipócrita. Na intimidade do casamento, o velho adágio “atos falam mais alto que palavras”certamente se aplica.

Deus dá as regras

A esposa cristã procura sinceramente praticar os princípios definidos em Felipenses 4:8:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
Ela pede o perdão de Deus quando fica ressentida com o marido. Quando o marido peca contra ela, não importa com que freqüência, ela perdoa-o com alegria. Não importa como o marido a trata, ela tenta convencê-lo que é feliz por estar casada com ele. A esposa pode fazer isso honestamente porque ela entende que Deus os uniu em uma só carne.

Ela pensa que, a partir do momento em que estão casados, sua vida ficará intimamente ligada à do seu marido até que Deus leve um dos dois embora.

O impacto desse tipo de crença sobre o marido ímpio é enorme. Mesmo não sendo cristão, ele sabe que está errado ao destratar a esposa. O marido vê sua contínua fidelidade a ele, sua submissão, seu perdão, e devagar se convence de que sua esposa é especial.

Através da graça de Deus os olhos espirituais do marido são abertos. Esta é a essência do ensinamento de 1 Pedro 3:1.
A conduta paciente e submissa da esposa para com o marido tirano pode não ser entendida pelos amigos e parentes. Se eles não entenderem as leis de Deus, eles dirão que esta esposa é um capacho ou uma tola.

Por Ter sido realmente salva, ela tem dentro de si o desejo sincero de fazer a vontade de Deus, que é parte integral de sua vida. 1 João 2:3-6 ensina:

“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas, qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado: nisto conhecemos que estamos nele.”

O único momento em que ela deve desobedecer o marido é quando ele quer que ela quebre as leis de Deus. Se ele quiser que ela minta, roube, ou se envolva sexualmente com alguém que não o ele, ela deve, é claro, desobedecer. Tal desobediência pode provocar ira no marido, mas se ela for temente a Deus, e obedecer Suas leis, a fúria do marido será muito menor do que a que ela enfrentaria se não obedecesse fielmente as leis de Deus.

A arma secreta da esposa
Algo que merece atenção especial é o fato de o marido proibir a esposa de ir à Igreja ou participar de outras atividades espirituais. Deus ordena em Hebreus 10:25:

“Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

Deve a esposa desobedecer o marido quando ele pratica atos irracionais como este? Ela deve desobedecê-lo quando ele a proíbe de ensinar aos filhos os caminhos de Cristo? Deus diz em Efésios 6 que os filhos devem ser ensinados sobre o temor a Deus.

Uma resposta direta a essas questões não pode ser dada até que outros fatores sejam considerados porque algumas ações na vida da esposa levam a angustiantes confrontos relativos à Igreja. Um fator importante é a arma que a esposa pode usar contra o marido contra o qual ela não tem defesa alguma. O confronto sobre a Igreja é um momento em que a esposa pode usar essa arma contra ele.

Que poderosa arma é essa? Esta é uma arma que a esposa pode usar sem nenhuma malícia deliberada contra seu marido, e pode até mesmo empregá?la conscientemente para colocá-lo em seu lugar. Não é uma arma de força física. Normalmente a esposa é mais fraca que o marido. Não é uma arma de com que ela pode suplantar o marido através da mente. É uma arma que explora a falta de submissão na intimidade da cama.

Suponha que o marido é muito descuidado com a esposa. Ele pode ser cruel com ela. Ela pode mostrar seu ressentimento com comentários secos, dando-o o tratamento do silêncio, ou algo similar, de acordo com a conveniência. Se ela for realmente cristã, entenderá que este tipo de conduta é completamente rebelde contra Deus.

Todavia, o marido pode lidar com estes tipos de conduta. Pode ameaçá-la mais. Pode ficar mais agressivo em seus ataques verbais. Pode até mesmo batê-la. E como alguém que começa uma luta deseja vencer, o marido, também, deseja vencer.

Nada é resolvido por estes conflitos entre o marido e a esposa; o casamento está tremendamente ameaçado por eles o marido também se sente ameaçado pelo tratamento dispensado pela esposa. Por ser normalmente mais forte que a esposa, ele pode achar que de alguma forma ganhou dela.
Na cama a esposa tem uma arma que pode dominar o marido de modo impressionante.

Mesmo que seja um marido cruel e sem carinho, ele sabe que uma das melhores coisas que já experimentou é quando a esposa se dá apaixonadamente na intimidade da cama. Essa intimidade é para ele muito mais importante que o fato de Deus tê-lo unido em uma só carne à sua esposa.

Portanto, qualquer coisa que destrua esta intimidade é um golpe em sua masculinidade.
O problema é que para experimentar a felicidade e o prazer na cama, a esposa precisa estar feliz com o marido.
Quando estiverem brigando, a esposa se sentirá derrotada pelo marido tirano e se sentirá incapaz de reagir apaixonadamente ao marido na cama. Ela pode tentar evitá-lo de todas as maneiras; ou se não puder evitar, pode ficar fria e não corresponder ao marido.

Brevemente ela aprende que nada embaraça, machuca e frustra mais o marido que a falta de correspondência aos seus assédios.

Por não poder vencer nas discussões ou no embate físico, ela pode se satisfazer com o fato de que na cama nada de negativo que o marido faça pode forçá-la a mudar.

Ele pode ameaçá-la ou bater nela, mas isso apenas faz aumentar a sua indiferença e as suas frustrações.

Sem pensar nisso, a esposa está preparando o terreno para outro dia de brigas, silêncio, ou crueldade que o marido usa para compensar a batalha perdida na cama.
O casal não está pensando racionalmente sobre o que está acontecendo. Eles estão reagindo com a intuição das tendências pecaminosas que duelam dentro deles.

O marido pode contra-atacar para mudar o placar.
O que sua esposa mais ama e ele pode tirar dela?
Como cristã, ela sempre faz questão de ir à Igreja, ou ouvir ao Family Radio, ou ler histórias da Bíblia para as crianças. Ele pode proibi-la de ir á Igreja e de fazer todo o resto.

Tudo que os membros da congregação podem ver é um marido desregrado se rebelando contra Deus. Eles, claro, não tem a mínima idéia do que acontece na intimidade do casal.

Enquanto isso, a esposa tenta parecer um mártir e conseguir a simpatia dos amigos. Ela pode não pensar que sua conduta na cama (que parece legítima e lógica para ela) é repreensível por Deus.

Ela está violando a regra de que deve permanecer em silenciosa submissão com o marido. Ela está violando a regra de que seu corpo pertence ao marido. Ela está violando a regra de que deve sempre perdoar o marido.
A arma da frieza no casamento nunca deve ser usada. Isso levará o marido aos braços de outra mulher mais rápido do que qualquer outra coisa. Servirá apenas para destruir o casamento mais rápido do que qualquer outra coisa porque está interferindo no desígnio divino que torna os dois um só.

Por outro lado, consideremos a esposa que ama o Senhor e vive sob Suas regras. Seu marido ímpio pode começar a se perguntar, “Como posso estar casado com mulher tão complacente, apaixonada e maravilhosa mulher?”

Ele pode começar a ficar cada vez mais embaraçado com sua crueldade e descaso. Então, quando ela perguntar se pode ir à Igreja no Domingo, ele não terá motivo para negar. Ele não terá necessidade de derrotá-la.

Alguém pode perguntar “Você está dizendo que todos os problemas do
casamento começam na cama?” A resposta é que eles podem não necessariamente começar lá, mas é lá que eles podem ser consideravelmente agravados, e podem ser mais facilmente resolvidos.

A idéia de se tornar uma carne com o cônjuge envolve muito mais que a cama, mas é lá que o lugar mais óbvio em que isso acontece.
Daí o porquê desta ser uma das partes mais sensíveis de um relacionamento.
Quando uma mulher casa-se com o marido, ela está certa de amá-lo. Depois que a lua-de-mel acaba, e de viver com ele no confinamento e intimidade do casamento, ela descobre diversas características de que não gosta.
Ele toma decisões insensatas; ele é egoísta; ele gasta o dinheiro destinado aos mantimentos; ele é preguiçoso; ele não se fixa num emprego. Ela percebe que todos os seus sonhos sobre uma bela casinha branca com cercas brancas de madeira nunca serão realizados.
Pior que isso, ele começa a desejar outra mulher.

Torna-se até mesmo um alcoólatra.
Ela deve continuar casada com este homem? Ela não poderia ter arranjado algo melhor que isso? Por sua vida inteira deverá permanecer escrava deste homem que tornou-se tão miserável de tantas formas?

A resposta da Bíblia é clara e forte: “O que Deus uniu, o homem não separa.” A Bíblia insiste que ela está fundida em uma só carne com este homem. Ele é seu marido. Não é um qualquer.
A vida dele é sua, e sua vida é dele.
Ela deve viver sua vida em silenciosa submissão a ele. Ela deve carinhosa e habilidosamente encorajá-lo.
Ela deve tentar ajudá-lo a enxergar seu potencial.
Ela não pode importuná-lo. Ela não pode mandar nele.
Ela não pode ameaçá-lo.

As idéias de separação ou divórcio nunca devem fazer parte de seus pensamentos.

Novamente lembramos o antigo juramento de casamento:
“Eu, Fulano de Tal, recebo a ti Beltrana da Silva, por minha esposa (meu esposo), para ter-te e conservar-te de hoje em diante, na felicidade ou na desventura, em riqueza ou na pobreza, enferma ou com saúde, para amar-te e querer-te até que a morte nos separe, de acordo com a santa vontade de Deus; para isso empenho a minha honra.”

A violação na mente do princípio básico de que o casamento não pode ser rompido é a principal causa dos divórcios hoje.

Enquanto o marido ou a esposa pensarem “Eu fico com você pelo tempo em que você merecer meu amor”, o desastre do divórcio paira sobre o casamento.


É responsabilidade do marido amar sua esposa sem reservas.

É responsabilidade da esposa amar seu marido sem reservas.


Apenas marido e mulher podem entender isso. O marido deve ter querer o melhor para a esposa e amá-la.

A esposa deve amar o marido e viver em silenciosa submissão.
Cada um deve aceitar o outro como parte de sua vida pelo tempo em que viver.

Apesar de parecerem ilógicos, irracionais e tolos para as pessoas, estes são os princípios prescritos por Deus.

Se os desobedecermos, será para nosso próprio sofrimento.

Se os obedecermos como filhos de Deus, saberemos que teremos as bênçãos de Deus, e isso é tudo!


A chegada dos filhos

Quando duas pessoas se casam, um prazer maravilhoso é experimentado pelo casal. O marido costuma reagir mais intensivamente a isso porque se sente “o tal”. A esposa, em seu amor pelo marido, dispensa, alegremente, a sua atenção e afeto a ele. Ele, por sua vez, retribui, mostrando grande consideração e afeição pela esposa.

Obviamente, o começo do casamento não será sem problemas. A esposa às vezes terá grande dificuldade em submeter sua vontade à do marido. A transição de uma vida de pessoa solteira, independente, para uma pessoa presa a um marido requer grandes ajustes na vida de qualquer mulher. Todavia, ela gosta do marido e deseja ser a melhor esposa para ele.
Do mesmo modo, o marido às vezes pode se sentir oprimido pelas novas responsabilidades de ter uma esposa. Ele, também, deixou suas liberdades de solteiro.
Agora ele se sente preso à esposa. Ele sabe que deverá sempre cuidar dela e querer o melhor para ela. Consciente ou inconscientemente, ele pode passar por momentos em que deseja não ter a responsabilidade de uma esposa. Portanto, haverá momentos de desentendimento e conflito, mas eles tem um ao outro, e cada um é o número um aos olhos do outro.
Então vem o primeiro filho.

O marido está tão orgulhoso! Pense: ele é o pai. E a esposa está radiante com a alegria de ser mãe.
Junto com o bonito bebê vem outro problema. A esposa está feliz com sua maternidade, mas grande parte do seu tempo, afeição e energia são gastos com o precioso filho. Ela se sente tremendamente realizada ao mostrar seu amor e afeição por seu bebê.

O marido também ama seu novo bebê. Mas em breve, ele começa a pensar que não é mais “o tal”. O bebê agora é o “número um” no coração da esposa.

Se for maduro e responsável, ele entenderá que há muito mais no casamento do que uma apaixonada e submissa esposa.

Um dos mais importantes aspectos do casamento é Ter filhos, que é o método escolhido por Deus para continuar a raça humana para que seus propósitos possam ser cumpridos.

Em outras palavras, duas pessoas que se casam deveriam entender que a maior obrigação do casamento são os filhos.

Casais evitam ou protelam a responsabilidade de ter filhos pelo uso de anticoncepcionais, mas esta prática pecaminosa não é o assunto deste estudo.
Se o marido é imaturo quando se trata de ter filhos (e muitos maridos são, de alguma forma), o problema pode ter resultados devastadores no casamento.
Ele não é mais o centro das atenções de sua esposa. Enquanto sua esposa ainda o ama e se submete a ele, parece que ela sempre tem o bebê em mente.
Um competidor está na casa, alguém que parece competir pela atenção de sua esposa, que satisfeita divide sua atenção com ele.
Chega o segundo bebê. Agora a tenção da esposa está ainda mais distante do marido. A demanda das crianças por cuidado, junto com todas as outras responsabilidades domésticas, deixam pouca energia para a esposa gastar com o marido.
Ele se sente mais desprezado do que nunca. Sua masculinidade está terrivelmente ameaçada.
Sua esposa parece estar muito menos preocupada com suas necessidades. Parece que não há nada que ele possa fazer quanto a isso.

Felizmente, em vários casamentos o marido reconhece seu próprio egoísmo e pensa que deve centrar seus esforços me suas responsabilidades como pai ao invés de seus desejos egoístas com sua esposa.
Nestes casos os laços da família são fortalecidos com a chegada dos filhos.
Para nossa tristeza, em alguns casamentos o marido não enxerga seu egoísmo.
Todos sabemos que ela não se submete a ele do mesmo modo como quando eles haviam casado há pouco. Ele portanto, começa a evitar a esposa.

Começa a desdenhar as intimidades do casamento.
Por estar ocupada cuidando das crianças, a esposa não percebe as mudanças no marido. De fato, ela acha que ele estava cansado de se relacionar e agradece o período de descanso.
Ela falha ao pensar isso e o orgulho do marido está severamente ferido, tanto que ele não quer mais se relacionar com a esposa por achar que ela não se importa mais com ele.
A conseqüência dessa situação é que há um distanciamento entre os cônjuges.

O marido pode ficar longas horas fora de casa sem ter absolutamente nenhuma razão para estar fora. Ele pode concentrar sua atenção nos negócios, passatempos ou amigos.

Talvez chegue um momento em que camas separadas sejam algo comum para estes pais infelizes.
Em nossos dias, a prevalência do divórcio sugere que se divorciar seja apenas algo sem importância na vida do casal. A esposa, que ama os filhos e o marido, não percebe que ele acha que deveria ser sempre o centro das atenções.
Ela não pensa que com a chegada dos filhos ela precise mostrar de uma forma especial que seu amor e submissão ao marido sempre virão em primeiro lugar em sua vida.

Se uma esposa vê seu marido agindo de modo egoísta, há uma tremenda tentação em se ofender e evitar o marido. Este tipo de atitude freqüentemente intensifica o problema.
Ao invés de uma pessoa agindo pecaminosamente no casamento, agora ambas agem pecaminosamente, e o pecado é sempre destrutivo. A conseqüência do pecado é sempre negativa e prejudicial aos envolvidos.
Obviamente, o marido não é menos responsável que a esposa me manter o relacionamento num caminho abençoado por Deus.
Por ser o líder do lar, ele (esposo) tem responsabilidade maior que a da esposa. Portanto, quando reage de modo invejoso e egoísta, em resposta à afeição e tempo que a esposa dedica aos filhos, seu pecado é grande. Ele está completamente culpado perante Deus.

O que uma esposa pode fazer uma esposa quando percebe que o marido não está tão próximo quanto era no início do casamento? Se ela puder compreender o efeito da chegada dos filhos sobre seu marido, ela pode corrigir este problema.
Devido ao fato de Deus ter ordenado que marido e mulher vivam juntos na maior intimidade possível, a esposa ao descobrir que o marido está evitando se relacionar deve ficar muito consternada. Seu marido não pode admitir que esta frustração fira seu orgulho.
Contudo, a esposa deve estar certas de que suas atenções com as crianças e o lar não ajudem a afastar seu marido infantil.
Em virtude de a esposa ficar muito realizada ao ser mãe, as intimidades do casamento não são tão necessárias em sua vida como são na do marido.
Portanto, ela deve ficar especialmente atenta aos sinais de distanciamento em seu marido.
Tal atitude por parte do marido pode ser sinal de que tempos ruins estão chegando em seu casamento. A esposa deve entender que é importante para seu marido infantil ser “o número” um no relacionamento.
Paciente, carinhosa e convincentemente ela deve convencer o marido de seu fiel amor por ele. Pequenos gestos, olhares ternos, um toque, todas as coisas que eram importantes durante o namoro e a lua de mel devem permanecer em evidência.

Se o distanciamento estiver demasiado, levará muito tempo até que o marido sinta de novo o amor e devoção que a esposa te por ele. Mais que isso, devido ao amor do marido ter ficado como gelo, a esposa precisará da graça de Deus para persistentemente continuar seus esforços para reacender o desejo em no coração do marido.
Podemos fazer todas as coisas através de Cristo que nos fortalece. Está totalmente em acordo com as leis de Deus que a esposa mostre seu amor pelo marido. Portanto, à medida que Deus a fortalece, ela deve continuar seus esforços para mostrar seu amor para ele de todas as formas possíveis.



A graça de Deus é suficiente

Estivemos estudando um casamento em que as tensões se desenvolveram de tal forma que o divórcio está surgindo no horizonte. Quando ocorre esta situação, o casal tem pouco para ajudá-lo. Os pedidos dos pais, pressão dos amigos ou sentimento de responsabilidade pelos filhos podem ajudar a manter o casamento por algum tempo mas, porque a esposa não reconhece a autoridade da Bíblia, e porque seu mundo cada vez mais desconsidera o divórcio, uma razoável expectativa para esse casamento é, infelizmente, o divórcio.

Por outro lado, se um dos cônjuges é realmente um filho de Deus, a expectativa do casamento é muito mais animadora. Pela graça de Deus, se o marido é salvo, ele pode fazer muito para proporcionar a continuidade do casamento, seguindo as leis de Deus.

Do mesmo modo, se a esposa é uma verdadeira filha de Deus, ela pode ser muito efetiva na manutenção do casamento.
A tarefa que o cônjuge cristão enfrenta ao viver com alguém que não crê é formidável. Nenhum indivíduo apenas com sua força pode enfrentar as dificuldades que surgirão.

Apenas a graça de Deus pode sustentá-lo através dessas situações estressantes.
Mas a graça de Deus é suficiente. Deus tem dado belas e corretas promessas em que podemos confiar. Deus tem prometido que nunca nos deixará ou esquecerá de nós. Deus se atém ao princípio de que todas as coisas vão bem para os que o amam (Romanos 8:28).

O cristão tem a segurança de que pode confiar todas as suas ansiedades ao seu Pai celeste e receber a sua paz. Ele sabe que Deus é capaz de mudar a situação num piscar de olhos. E sabe também que as dificuldades enfrentadas são parte dos planos de Deus para a sua vida.

De fato, o cônjuge cristão descobrirá que os problemas que aparecem por se estar casado com alguém descrente apenas para fortalecer a fé em Deus.
Ele não teria a sabedoria ou força para continuar face às enormes dificuldades, mas quão maravilhoso é saber que todos os sofrimentos e frustrações podem ser expurgados através da oração a Deus, que carinhosamente ama seu filho.
Com a segura certeza de que Deus está no céu cuidando de nós, o filho de Deus pode enfrentar o amanhã.

Uma das maravilhas da graça de Deus aparecerá claramente para o cônjuge cristão é o fato de que a vida na terra não é grande. Nós estamos aqui por poucos anos. Nosso tempo aqui é como uma gota d’água no oceano quando comparado com a eternidade que ficaremos no céu.
Logo, qualquer que seja o trauma que devemos enfrentar, este deverá ter um fim, e depois deste bem-vindo fim está uma vida e que não há sofrimento, dor ou infelicidade.
O cônjuge cristão deve estar ciente de que o marido ou mulher que não crê está no caminho para o inferno.
Enquanto ele pode parecer estar “caindo fora” com seu egoísmo, ele não está. O cônjuge ímpio deve ser condenado da pior forma possível. Se ele morre sem se salvar, cada um de seus pecados deve ser pago.
O pagamento de Deus que é a danação eterna. Por outro lado, mesmo que o cristão possa sofrer muito, as bênçãos espirituais já experimentadas, junto com a certeza da eternidade com nosso Senhor, enfatizam o fato de que o cônjuge cristão tem tudo ao seu lado.











Observações minhas:

Amados (as) espero que a leitura tenha sido boa para reflexão de suas vidas e casamento diante da palavra de Deus. Não venho por meio deste texto confrontar aos que se encontram em tal situação, mas esclarecer eventuais dúvidas que um dia já tive diante de um eminente divórcio. Deus não me deu saída a não ser obedecer a palavra Dele. E negar a mim mesma, pois a minha esperança não esta nesta terra. Ou seja se obedecermos a palavra do Senhor, neste amor e temor, Deus dará escape e refrigério. Sei o quanto é díficil pagar o preço. Digo...vale a pena!
Deus renovou e restaurou meu casamento para Honra e Glória de Jesus!
Agradeço a Deus por colocar este amor no coração do meu esposo que me amou incondicionalmente como Cristo ama a igreja.E assim fez também o Senhor no meu coração, atráves de orações o Senhor restaura sim!







Jesus Disse : Mateus 4:1-4a


VERSÍCULO:
Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser
tentado pelo Diabo. Depois de jejuar quarenta dias e quarenta
noites, teve fome. O tentador aproximou-se dele e disse: “Se és o
Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”.
Jesus respondeu: “Está escrito…
-- Mateus 4:1-4a

PENSAMENTO:
Havia muitas respostas que Jesus podia dar ao tentador. Mas, ele
escolheu responder com a Palavra de Deus – “Está escrito...”. Em
qualquer confronto com o diabo, não tem arma melhor do que a pura
Palavra de Deus. Se você não pode dizer com Jesus “Está escrito...”
a única coisa que você vai escrever é o decreto da sua própria
derrota. Deixe a Bíblia ser sua única arma em qualquer confronto
com o inimigo. Quanto mais você a conhecer, melhor será a sua
defesa e mais segura sua vitória. Não é à toa que Paulo chamou a
palavra de Deus da “espada do Espírito” (Efé 6:17). Medite, estude,
memorize-a. Faça a palavra de Deus sua companheira íntima, que ela
lhe servirá bem contra os ataques do inimigo. Ore a Deus para lhe
dar discernimento e sabedoria no uso desta poderosa arma.

ORAÇÃO:
Ó Senhor dos Exércitos, que os servos do Senhor possam ter as
Escrituras na ponta das suas línguas diante dos ataques do inimigo.
Ajude seu povo, nosso Deus, a conhecer de forma intima e segura a
palavra do Senhor. Que ela seja não só conforto para nós e alimento
espiritual, mas, arma poderosa contra as forças espirituais do mal.
Em nome de Jesus pedimos e agradecemos. Amém.

http://www.hermeneutica.com/jd/1/0421.html


Abçs e a paz... Tatiana. : )

Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos!